windmills by fy

18/05/2010

… far away from here,

Filed under: Uncategorized — Fy @ 6:29 PM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nos confins da Etiópia,

 o fotógrafo Hans Silvester

 passou 6 anos convivendo e fotografando

 as Tribos do L’omo na foz deste rio ,

no triangulo entre Etiópia , Sudão e o Kenya  :

  seres maravilhosos de 2 metros de altura ,

 que herdaram o gênio de uma arte ancestral .

 

 

A região vulcânica onde vivem fornece uma

 imensa paleta de pigmentos que vai do :

 ocre , vermelho , branco , verde amarelo vivo ,

 ao cinza das cinzas  .

Junto com as flores deslumbrantes ,

 criam verdadeiras obras de arte ,

 verdadeiros Miró , Picasso ,Tápie , Klee .

 

 

 

 

 

Emocionante .

 

 

 

 

 

 

O vale do Rio Rift , onde se encontra  a grande fenda africana que separa geograficamente os negros dos árabes , é uma região vulcânica que fornece uma grande diversidade de pigmentos com uma grande variação de cores. 

 

 

 

 

 

Com estes pigmentos , alguns bem raros , as tribos do  RIO OMO  praticam sua arte .

 

 

 

 

Arte  é praticada por ela mesma.

Não há explicação.

Não há teoria.

 

Por isso , é   Arte   no mais alto grau de Pureza . 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São motivados apenas pelo Desejo.

O   Desejo  de ser belo ,

de seduzir ,

de exteriorizar o prazer .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

é uma   Arte  ancestral

 praticada por todos da Tribo :

 idosos , adultos , jovens e crianças .

 

 

 

 

 

 

Pintam seus corpos na velocidade de um action – paint de Jackson Pollock.

Em poucos minutos , decoram o peito , os seios , pernas e  pés .

Não usam pincéis , apenas uma habilidade fantástica com as pontas dos dedos:

 

 

 

 

 

 

 

 

o aprendizado se dá apenas através da observação.

 

Integram-se na Natureza , fazendo parte dela.

 

 

 

 

Mas também é uma cultura ameaçada .

Há um Projeto de construção de uma barragem no Rio Omo.

Claro , vai gerar energia elétrica.

 Mas o “governo” da Etiópia , não está dando qualquer importância

 para as consequências que esta barragem terá sôbre estas tribos.

O   Rio  Omo , grande rio ,

 terá uma redução para um quinto de seu tamanho

e isto vai acabar com as planícies alagadas que são essenciais

  para a Agricultura tribal destes habitantes.

 

 

Sem a devida assistência ,

despojados de sua terra e retirados da forma como sabem viver,

vão tornar-se mendigos ,  jogados em qualquer lugar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta cultura  pura , intacta , deve estar com seus dias contados.

 

Um povo milenar pode se tornar miserável em questão de dias .

 

 

 

 

 

Fotos : Hans Silvester

Referência : Oficina de Fotografia Contemporânea – Alemanha –

As fotos desta apresentação estão inseridas no livro: ” Les peuples de L’Omo “

[ Os Povos de Omo ] – e ganhou o prêmio de ” o Livro do Ano de Fotografia ” em Paris – 2006.

Texto : Francisco Folco.

 

Fy

20 Comments »

  1. Bom Dia Fy,Windmills

    Espetacular esta apresentação deste fótografo,que tem por mérito ser elogiado como poeta,pintor,um artista completo.
    E certamente,mais uma vez obrigado por nos presentear com este espetáculo e excelente leitura.
    Como disse a Sofia M. em outro post,também percebo com nitidez as mensagens daqui,este lugarzinho onde à vezes passo horas,num diálogo especialmente íntimo com as gravuras,palavras,idéias,complementando,despertando,analisando e sobretudo interagindo com a vida e com o planeta,com o universo.Também sinto esta mudança.Uma nova vontade.
    Devo a Fy,ao Windmills e a voces todos,novos e importantíssimos amigos.
    Abraços
    Vítor Simmonsen

    Comment by Vítor — 19/05/2010 @ 2:34 AM

    • Hi doctor,

      Também sinto esta mudança.

      – é o que nos mantém vivos, não é ?

      Devo a Fy,ao Windmills e a voces todos,novos e importantíssimos amigos.

      – Wind agradece e responde que existe por causa de amigos como vc.

      Bj

      Fy

      Comment by Fy — 20/05/2010 @ 3:37 AM

  2. …mais uma agressão ao planeta, ao ser -humano e à preocupante África.

    Muito bonito.

    Comment by Paulo — 19/05/2010 @ 2:43 AM

    • pois é, mais uma, e bastante profunda. – Por estas e outras me é difícel admitir tanto escapismo e suas consequências.

      me faz lembrar expressões como: diluir-se, etc… – me faz lembrar o qto as palavras do Wilber, tão f…. [ lembra?] são difíceis de ouvir por quem não enxerga 1 palmo adiante do nariz.

      Há uma expressão muito usada em inglês, “the tail that wags the dog” : o rabo que balança o cachorro.

      Usa-se muito para indicar qualquer caso em que o efeito produz a causa, ou o empregado manda no patrão, ou algo que devia ser um mero complemento acaba ganhando mais importância do que a parte principal. E é a forma “rígida” com a qual os não-informados interpretam as informações : RELEITURA FORMATADA.

      Bj

      Fy

      Comment by Fy — 20/05/2010 @ 4:40 AM

  3. Hush my darling, don’t fear my darling. The lion sleeps tonight.

    but always get up, poor África!

    Maravilha Fy.

    Beijo
    TocaYo

    Comment by TocaYo — 19/05/2010 @ 4:30 AM

    • Hush my darling.

      Bjs

      Fy

      Comment by Fy — 20/05/2010 @ 4:40 AM

  4. Muito legal. Parabéns.

    Fy voce sabe que encheram o saco deste Hans Sylvester, se não me engano porque ele estava em área proibida pra turista, ou explorando os índigenas?
    Tenho certeza que lí sobre isto. Tem sempre algum b desmerecendo. O cara tem outros livros de fotografia super premiados também.

    O REM também gravou esta musica, pra quem gosta:

    bjo

    João Pedro

    Comment by João Pedro — 19/05/2010 @ 5:16 AM

    • Quando a Deby me mandou este email, o site que ela me indicou tem este lance, João: vou colocar aqui sem traduzir, sei q vc fala francês, mas pra quem se interessar- coloco o site e o google traduz.

      Voilà:

      Hans Silvester accusé de manipulation : LA RÉPONSE :

      Par Hans Silvester, mardi 14 octobre 2008 :: Annonces ::#629 ::rss

      Réponse de Hans Sylvester à l’article de Télérama l’accusant d’avoir caché qu’il photographiait des tribuns qui, loin d’être inconnues, étaient régulièrement visitées par des touristes pour qui pon mettait en scène les décorations et peintures corporelles à photographier.

      Télérama M. Bruno Patino Directeur de la Publication de Télérama 8, rue Jean-Antoine-de-Baif 75212 Paris Cedex 13 11 Octobre 2008.

      Monsieur

      Vous avez publié dans le numéro 3064 de Télérama du mercredi 1er octobre un article m’accusant d’être un « photographe manipulateur ».

      L’annonce du sommaire, le titre de l’article et le cadre dans lequel il est publié, la rubrique Téléramdam qui prétend dénoncer des impostures, ajoute au caractère diffamatoire d’un article dont la gravité tient à sa légèreté.

      Il aurait suffi en effet de s’informer des nombreuses déclarations, interviews et publications qui depuis plusieurs années ont accompagné mes livres et expositions, pour s’apercevoir que ces accusations calomnieuses sont sans fondement.

      Non seulement je n’ai jamais « masqué le contexte », mais j’ai toujours expliqué les risques produits par le tourisme en précisant sans ambiguité la complexité de la situation dans le sud éthiopien. Pour votre information, je rappelle que les Surma et les Mursi sont séparés par la rivière de l’Omo et par toute l’étendue du Parc National de l’Omo, un des plus vastes d’Afrique.

      J’ai surtout photographié les Surma, car ce sont eux et non les Mursi qui utilisent la couleur.

      Or votre article ne parle que des Mursi, dont j’ai toujours déclaré qu’ils étaient en contact avec des touristes, et qu’ils en recevaient rétribution.

      La prétendue révélation de cet article n’en est plus une depuis longtemps pour personne, tous les guides de voyage s’en faisant l’écho. C’est ce que j’ai toujours dit et répéteé, et que votre journaliste a voulu ignorer, entretenant la confusion en ne recherchant le témoignage d’ethnologues qu’à propos des Mursi.

      Je tiens à préciser en outre que la seule photographie commentée dans cette artcle ne figure dans aucun de mes livres, je vous signale également que je ne suis pas autrichien mais allemand. Les Mursi vivent en plaine, dans une région dépourvue des oxydes d’où l’on tire la couleur.

      Ils sont 4 à 5000, contre les 3500 que compte la population Surma, qui, elle, vit sur les hauteurs où abondent ces oxydes.

      Le tourisme ne pénètre le territoire Surma, aussi grand qu’un département français, que par une seule piste traversant la vallée jusqu’à deux villages, Turkit et Kibisch, qui comptent au total 300 habitants, les seul à profiter de ce commerce sur une population globale estimée à 3500 Surma.

      Au cours de seize voyages, j’ai travaillé loin de cet axe, dans les hauteurs, auprès des bergers.

      Je joins ici quelques extraits de mes livres où est très explicitement exposé le problème du tourisme.

      Il est tendancieux de tirer argument de cette situation que j’ai moi-même dénoncée, en la généralisant pour jeter le soupçon sur cet art et nier qu’il ait jamais existé avant l’arrivée des touristes.

      Votre journaliste m’a contacté par téléphone, mais n’a pas pris le temps, avant de publier ses accusations, d’avoir avec moi l’entretien que je lui proposais, et qui aurait permis d’éviter ces confusions.

      En conséquence, j’attends de Télérama une réparation publique pour cette atteinte à ma probité de photographe.”””

      Lioux, le 11 octobre 2008,
      Hans

      – Nada como o poder da Educação e do Conhecimento. Nãoénão?

      Vou ver se acho…. o site…. se vc achar me manda.

      Bjs
      beije Sampa por mim.

      Fy

      Comment by Fy — 20/05/2010 @ 4:51 AM

  5. Vou contatar o tal Hans e cobrar por esta exposição,hehe,Fy,parabéns por este genuíno e elegante toque de simplicidade,mais uma vez.

    Agora o tio Gus vai arqueologisar um pouquinho:

    Homens de Kibish

    Os homens de Kibish são fósseis de Homo sapiens arcaico, encontrados na formação rochosa de Kibish, VALE DO RIO OMO, no sul da Etiópia, descobertos em 1967 por Richard Leakey.[1]

    Foram encontrados um crânio incompleto (sem o rosto) e partes do esqueleto (ossos dos braços, pernas, pés e a pelvis), de um indivíduo denominado OMO I.

    Também foram achadas as partes frontal e traseira de outro crânio, que designaram OMO II.

    OMO I tinha a aparência de um humano moderno, com uma capacidade craniana de 1.400 centímetros cúbicos.

    Omo II tem traço aparentemente mais antigos e se discute se pertence a outra espécie (Homo rhodesiensis) ou se reflete a variabilidade dentro da mesma.

    Estes fósseis foram datados inicialmente em 130.000 ANOS com uma técnica baseada na análise da desintegração do urânio-238 e tório-238, em conchas de ostras próximas dos crânios.

    Após uma exploração realizada entre 1999 e 2003 na que foram encontrados parte do fêmur e outros restos de OMO I, assim como ferramentas de pedra, se realizou uma nova datação mediante a determinação dos isótopos radioativos de argônio, aplicada aos cristais minerais na cinza vulcânica encontrada nas camadas superiores e inferiores dos sedimentos do rio que continham os ossos.

    Esta datação teria determinado que tanto os fósseis de OMO I como os de OMO II estavam no mesmo nível geológico e tinham essencialmente a mesma idade, que se estimou em 195.000 ANOS, o que representa os fósseis de Homo sapiens mais antigos conhecidos até a data, e fazem retroceder a aparição de nossa espécie em 35.000 ANOS.

    Este estudo [2][3] foi realizado por Ian McDougall, da Universidade Nacional da Austrália em Canberra, e John Fleagle, da Universidad de Stony Brook em Nova York.

    A situação dos fósseis no terreno permite deduzir que JÁ naquele tempo havia algum tipo de comportamento funerário.[4]

    Anteriormente se haviam encontrado indícios de que o Homo sapiens idaltu, 35.000 anos posterior, EXERCIA ALGUMA MANIPULAÇÃO CULTURAL DOS CORPOS POSTERIORMENTE A MORTE.

    O estudo destes fósseis é relacionado por alguns autores com as questões envolvidas nas hipóteses da origem única e da evolução multirregional para o Homo sapiens.[5]

    Referências

    1.↑ R. E. F. LEAKEY; Early Homo sapiens Remains from the Omo River Region of South-west Ethiopia: Faunal Remains from the Omo Valley; Nature 222, 1132 – 1133 (21 June 1969); doi:10.1038/2221132a0 – http://www.nature.com (em inglês)

    2.↑ McDougall, I., Brown, F. H. & Fleagle, J. G., 2005. Stratigraphic placement and age of modern humans from Kibish, Ethiopia. Nature, 433: 733-736. Abstract

    3.↑ Fossil Reanalysis Pushes Back Origin of Homo sapiens – http://www.sciam.com (em inglês)

    4.↑ Shea, J. J., Fleagle, J. G., Brown, F. W., Assefa, Z., Feibel, C. & McDougall, I., 2002. Archaeological Reconnaissance of the Omo Kibish Formation, Ethiopia. Journal of Human Evolution, 42: A33-A34.

    5.↑ MILFORD WOLPOFF and ALAN THORNE; The case against Eve: Where did we originate? Some reserachers think that all modern humans evolved from a single African women. The testimony of fossils suggests otherwise; New Scientist magazine, 22 June 1991, page 37 – http://www.newscientist.com (em inglês)

    FOTOS DOS CRÂNIOS:

    http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=fossil-reanalysis-pushes

    EXCELENTE ARTIGO EM INGLÊS:
    http://www.lanl.gov/news/index.php/fuseaction/home.story/story_id/1447

    Tio Gus

    Comment by Gustavo — 19/05/2010 @ 9:14 AM

  6. Oioioi,

    Eu sei que vou chocar as pessoas que lerem e que assistirem,mas que seja um choque benéfico,um murro bem no meio da consciência, pra ser mais direta. Principalmente praqueles que insistem em se manter alheios,usando esta ou aquela religião ou qualquer palhaçada do gênero pra justificar escapismo ou ausencismo ou preguiça e EGOísmo (doença de quem sofre de mal-de-ego) mesmo.Se ao invés de correr atrás do próprio rabo em círculos EGOcêntricos estas pessoas usassem 1 hora do seu dia ou de sua semana pra alguma coisa útil,estas coisas não aconteceriam da forma e na quantidade em que acontecem:

    No dia 21 de abril foi realizado lá no EUA o Idol gives back,uma campanha do American Idol para arrecadar dinheiro para projetos que cuidam de crianças pobres nos Estados Unidos e na África.

    Do outro lado do Atlântico o continente africano,dizimado pela malária e pela AIDS. Foi nesse ponto do programa que me debulhei em lágrimas e mais ainda em vergonha.

    A malária é a primeira causa de morte de crianças menores de cinco anos na África,e mata uma criança a cada 30 segundos no mundo.

    Segundo o último relatório publicado pelo Programa das Nações Unidas contra a AIDS (Unaids) em maio de 2006 a África subsaariana abrigava cerca de 24,5 milhões de infectados, quase dois terços dos portadores de HIV em todo o mundo.

    O triste detalhe é que a AIDS já deixou mais de 11 milhões de órfãos naquele continente.

    Relatório da UNICEF constata que esta doença fará com que, em 2010, pelo menos 40 milhões de menores em todo o continente tenham perdido pelo menos um de seus pais.

    E um filho da puta vai até lá fantasiado de perú e desrecomenda a camisinha : NAZISTA. A aids está matando mais que qualquer campo de concentração.Alguém já pensou nisso?

    Dentro desse contexto que conheci a forte história de Aveline,uma criança africana de sete anos.

    Ela faz parte de duas estatísticas: é órfã de mãe e foi uma dos 60 mil bebês que nascem com AIDS todos os anos,por lá.

    A mãe de Aveline passou o HIV para ela durante a gestação.

    Isso porque o governo africano parece não se sensibilizar com a questão,não há programas que disponibilizam orçamento para a compra de remédios que evitam o contágio.

    Em entrevista à Reuters, a esposa de Nelson Mandela, Graça Machel, diz que os líderes africanos não se sensibilizam com pessoas morrendo.

    A menina que gosta de rosa chegou a pesar,com sete anos,veja bem 7 anos,o mesmo que uma criança de um ano! ##$@#$¨¨&*&¨%$# ??????? Algo triste e assustador.

    Ao olhar para ela se vê o contorno de todos os seus ossinhos,a pele ressecada e os dentes cariados.

    Nesse ponto é que Aveline mostra a beleza da vida.

    Mesmo com AIDS e o corpo debilitado pela pneumonia, aquela menina sorri com a alma!!!

    É lindo vê-la, mesmo magrinha, com os olhos ardendo pela vontade de viver!

    Sendo ela mesma, pintando como uma criança que quer ser criança.

    Aveline recebeu ajuda, toma os remédios e continua de rosa.

    O vídeo que assisti mostra uma menina que mudou em alguns meses, agora tem uma bochechinha redonda e os olhos reluzem ainda mais.

    Uma menina doce que lá do outro lado do oceano me disse que a vida merece ser amada, não apenas vivida.

    é isso amiga,
    Bejinhos
    Ju

    Comment by Juliana — 19/05/2010 @ 10:00 AM

    • Aiaiaiaiaiai, Ju

      Eu não consegui encontrar este vídeo ! Tb assistí este American Idol.
      Sabe Ju … a ignorância premeditada das pessoas tem sido a causa de tantas e tantas barbaridades sem conta.

      Vc sabe q me tem me feito mto bem ter me afastado deste circuito escapista e “curto”. Tudo o que eu posso te responder é ” MÃOS A OBRA”. Temos inteligência, saúde e amor sobrando pra colocar à disposição deste mundo que afinal é nosso e de mais ninguém. E, my EGO is strong enough for this.

      Super obrigado pela sua indignação : que bom!

      bj

      Fy

      Comment by Fy — 20/05/2010 @ 5:00 AM

  7. Admirável o trabalho do fotógrafo,e sobretudo a arte dos índios.
    Terrível esta reportagem sobre a menina com aids. O que mais nos espera, se nem mesmo a morte tem significado?

    Beijo
    Sofia M.

    Comment by Sofia — 19/05/2010 @ 2:54 PM

    • Sofia,

      Dá pra acreditar?

      Por favor, leia minha resposta pra Ju.

      Bjs

      Fy

      Comment by Fy — 20/05/2010 @ 5:02 AM

  8. Fy,a maioria destas pessoas,claramente se enfiaram num quarto e é este o tamanho de suas vidas.Vivem imaginando que se lançaram no espaço do não-ser e não-sendo vão levando.Deve ser uma deprê completa, aliás é o que se percebe.A “curteza” é tão grande que explica as dificuldades de romper o círculo viciadoe a insistência na desistência de viver.O desastre é quando começam a se comunicar… aí é só vexame de comadre e entre comadres.
    Vou colocar um vídeo, a letra é legal, mas vou ilustrar com o Shinyashiki.

    o nome é sugestivo:

    The Great Escape :

    Bjinhos
    Ju

    Comment by Juliana — 20/05/2010 @ 5:20 AM

  9. Esqueci:

    VIVER É DIFERENTE DE SOBREVIVER…

    É triste ver tanta gente lutar para sobreviver.
    E não estou falando apenas daqueles
    que ganham salário mínimo,
    mas de executivos que vivem angustiados
    com tantas pressões,
    de empresários que fogem de suas famílias,
    pois não aprenderam a amar,
    de pessoas de todos os níveis sociais
    que estão sempre assustadas perante a vida.

    São pessoas que não vivem.
    Apenas sobrevivem,
    como se estivessem numa
    crise asmática permanente:
    aquela eterna falta de ar
    e, de vez em quando,
    o alívio rápido e passageiro.
    Logo depois sentem de novo
    o sufoco insuportável.

    Essas pessoas não vivem,
    sobrevivem.

    E apenas sobreviver é trabalhar
    em algo sem sentido
    só para manter o salário;
    é fazer joguinhos de poder
    para manter o emprego;

    é sair com alguém que não se ama
    somente para aplacar a solidão;
    é ter relações sexuais
    só para manter o casamento;
    é não conseguir desgrudar os olhos da TV,
    com medo de escutar a voz da consciência;
    é ter de tomar
    alguns drinques para
    conseguir voltar para casa.

    A sociedade nos pressiona
    diariamente para nos transformar em máquinas.

    Todos os dias, pela manhã,
    uma multidão liga seu corpo
    como se fosse mais uma máquina
    e sai pela porta para uma
    repetição infinita de ações rotineiras
    sem nenhuma relação
    com sua vocação e seu talento.

    E muita gente chama a isso livre-arbítrio.

    Depois vão a massagens, saunas,
    fazem um monte de ginástica
    em busca de um pouco de energia extra para,
    no dia seguinte,
    voltar a fazer o mesmo trabalho
    que não tem nenhuma relação com sua alma.

    Muitos estados de depressão são,
    na realidade, frutos de uma
    terrível sensação de inutilidade.

    Esse olhar vago do deprimido
    é muitas vezes o olhar
    de quem poderia ter aproveitado
    as oportunidades da vida,
    mas não soube valorizar
    o que era realmente importante.

    Se, por acaso,
    você se identificou com a descrição acima,
    está na hora de mudar.

    Aproveite o início de semana e mude!

    O filósofo espanhol Julián Marías
    escreveu que a infelicidade humana
    está em não preferir o que preferimos.

    Quando uma pessoa
    não prefere o que prefere,
    acaba se traindo.

    As escolhas de nossa vida
    têm sempre de privilegiar a nossa essência.

    Nossa vocação não tem nada
    a ver com ações sem afeto.

    O ser humano nasceu
    para realizar a sua vocação divina.

    No entanto,
    quantas vezes acabamos
    nos dedicando exclusivamente
    à sobrevivência!

    Sobreviver e viver
    são experiências completamente distintas.

    Viver é ser dono do próprio destino.

    É saber escrever o roteiro da própria vida.

    É ser participante do jogo da existência,
    e não mero espectador.

    É viver as emoções,
    é ter os próprios pensamentos
    e viver os seus sonhos.

    Sobreviver é administrar
    o tempo para que o dia
    acabe o mais rápido possível.

    É conseguir ter dinheiro
    até o próximo pagamento.

    É respirar de alívio porque
    chegou o final do expediente.

    É ir resignado de casa para o trabalho
    e do trabalho para casa.

    É adiar o máximo possível
    as mudanças para não ter de arriscar nada…

    Chega de migalhas da vida!

    Chega de viver como um fugitivo,
    olhando para os lados,
    com medo de tudo e de todos!

    O ser humano merece mais
    do que simplesmente completar seus dias.

    Merece a plenitude da vida.

    “Se você já construiu castelos no ar,
    não tenha vergonha deles.

    Estão onde devem estar.
    Agora, construa os alicerces.”
    Roberto Shinyashiki

    Bjinhos again

    Juju…

    Comment by Juliana — 20/05/2010 @ 5:22 AM

  10. Não aguentei e lá vai:
    repetindo tudo:

    7.Fy,a maioria destas pessoas,claramente se enfiaram num quarto e é este o tamanho de suas vidas.Vivem imaginando que se lançaram no espaço do não-ser e não-sendo vão levando.Deve ser uma deprê completa, aliás é o que se percebe.A “curteza” é tão grande que explica as dificuldades de romper o círculo viciadoe a insistência na desistência de viver.O desastre é quando começam a se comunicar… aí é só vexame de comadre e entre comadres.

    fui (prometo)

    Juju

    Comment by Juliana — 20/05/2010 @ 5:31 AM

    • – Juuuu eu nem conhecia isto!

      Demais…. – esta última vou usar num post!

      peguei a letra:

      Luscious Life [ !!! !!! !!! ]

      sweet oh luscious life
      celebrate your dreams when you are away
      doesn’t it taste so sweet
      like it’s growing on oh growing on the trees
      growing on the trees

      when you beg me up off the ground
      i’ll slowly turn you from a frown
      sweet oh luscious life

      my sweet oh luscious life
      you taste so sweet
      when you are so free
      my sweet oh luscious life you taste so sweet to me

      hold time no need for the moment of the day
      i celebrate i need i need today

      was wondering of the day
      to celebrate
      to let it be
      to feel so free
      when you and me
      in a sweet luscious life
      for a minute of day
      you taste so sweet

      [ ahahahahah! ]

      Bjs

      Fy

      Comment by Fy — 20/05/2010 @ 5:52 AM

  11. Puxa,Juliana que vídeos excelentes!

    E que realidade impressionante.Difícel… mas temos visto que é verdade.Quanto lixo as pessoas ignorantes absorvem através deste “despejo” de figuras concretas e engessadas na imutabilidade artificial de suas parcas capacidades interpretativas e insistente falta de procura por conhecimento própriamente dito.
    E proliferam pontos de vista superados, perigosos, e “básicos”. Verdadeiros macacos repetindo “palavras” que já deviram em seus significados,de forma a tornar impossível a compreensão “exata” do que estão pretendendo dizer. Este tipo de mente é como um terreno infértil. Nada brota, nada reproduz, apenas recebe sementes e as encroa.
    O pensamento contemporâneo tem passado por diversas mutações e vemos, mediante a crise atual, uma possibilidade do surgimento de um novo paradigma, palavra surgida em Kuhn, onde “Paradigma vem do grego e quer dizer: para = alem de; deigma = manifestação.
    O que está para alem da manifestação e, portanto, indica a direção que vira. Esta “certamente…” parece uma melhor acepção, um sinal de inteligência viva…,do que as traduções costumeiras usadas como modelo ou arquétipo. boa leitura:Melo edição de 2002.
    Nesse sentido, podemos dizer que o que parece real pra este tipo de mente “repetitiva”, a adaptação “lida” que muitos procuram por toda vida, pode apenas estar servindo a interesses ideológicos, de minorias com maior poder, que intencionalmente nos moldam fetiches, mercadorias, em forma de “adestramento”.
    E pior, desmoralizam nosso ambiente e nos alienam em nosso interior. E também “nos alienam” “de um nosso verdadeiro e saudável interior”.
    “Separando-nos” de nosso exterior,da ligação que existe entre o ser e o real ,qualquer Poder se habilita e adquire força para convencer que tem suficiente consistência para determinar o que deve ser considerado real e irreal para a coletividade.E sempre em prol de seus interesses.O resto…é resto.

    “Há uma expressão muito usada em inglês, “the tail that wags the dog” : o rabo que balança o cachorro.

    Usa-se muito para indicar qualquer caso em que o efeito produz a causa, ou o empregado manda no patrão, ou algo que devia ser um mero complemento acaba ganhando mais importância do que a parte principal. E é a forma “rígida” com a qual os não-informados interpretam as informações : RELEITURA FORMATADA.”

    Fy:sublime este teu parágrafo.

    E como diz Tocayo: lá vem chuva!

    Tio Gus

    Comment by Gustavo — 20/05/2010 @ 7:58 AM

  12. “oh, blue lotus,
    oh, sad home of Ryujin,
    father of Starlight and Moonshine;
    gently floats Ra on his Sunboat as Vishnu cries over lands so dry,
    blinded crows see no black and white,
    as the Milky Way goes through this electronic night,
    watching neighbour Andromeda
    basking in a violent chemical radiant light.

    Oh blue lotus;
    the gentle breath of god,
    don’t let the boat of the Sun float too far,
    we’re awaiting on a shpere of dust,
    wishing the world would never end at all.”
    Kahlil Gibran

    Marianne

    Comment by Marianne — 21/05/2010 @ 4:14 PM

  13. Having read this I thought it was rather informative.
    I appreciate you finding the time and energy to put this short article together.
    I once again find myself personally spending way too much time both reading and posting
    comments. But so what, it was still worthwhile!

    Comment by Http://Ratcontroltips.Com/Mice-Infestation/ — 29/03/2014 @ 3:30 AM


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