windmills by fy

01/05/2011

crazy violin

Filed under: Uncategorized — Fy @ 12:28 PM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gnarls Barkley

Mark Twain

 

Gravura :

Claire Wendling 

 

 

 

 

Marianne

e

Fy 

24 Comments »

  1. Concordo com quem disse que a vida sem música não valeria a pena (mesmo tendo aflição ao tamanho do bigode dele), recordei de um trecho de “The Mysterious Stranger” do Twain, onde ele escreve “There is no God, no universe, no human race, no earthly life, no heaven, no hell. It is all a Dream, a grotesque and foolish dream. Nothing exists but you. And You are but a Thought — a vagrant Thought, a useless Thought, a homeless Thought, wandering forlorn among the empty eternities.”, então se segundo Twain nada existe além mim, talvez o sonho não precise ser grotesco e nem tão pouco estúpido, se tudo o que há está mim, com o som de violinos sonhos mais belos e realidades mais utópicas possam ser vividas. Explorando, sonhando e descobrindo ao som de violinos 😉

    Abraços,

    Marques Patrocínio

    Ps.: Que qualidade o músico do vídeo, explorando por aqui o descobri !!!!!
    Parabéns pelo blog, sempre supreendendo como um sonho…

    Comment by Marques Patrocínio — 01/05/2011 @ 6:54 PM

    • Ah… vou recortar e colar este elogio!

      Explorando, sonhando e descobrindo ao som de violinos!
      bj
      saudades!
      Fy

      Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:23 PM

  2. Fy, vou tentar ser breve nas palavras, porque não adianta não nasci com esse dom, não sei me fazer entender. Sempre fui muito cética em relação ao mundo virtual, só uso o meu email, mas, por obra da vida acabei descobrindo blogs de pessoas muito legais, me dando um tapa de luva no meu preconceito. E sabe como isso se refletiu de forma REAL na minha vida? Com os comentários, se não me engano da Carol. Dancei Ballet por muitos anos e depois parei. Observando os vídeos que ela postava sobre dança(especificamente um de Ballet),me emocionei muito e fiquei com uma vontade louca de dançar. Foi isso que fiz em novembro. Todo sábado vou religiosamente heheh dançar. Quem ama dançar sabe o poder dessa arte no corpo e na nossa mente. Abraço a todos!

    Comment by Ari — 02/05/2011 @ 5:49 AM

    • Ari, que muiiiito bom ler isto.

      A Carol viajou, mas vai ficar emocionada.

      É uma bailarina inacreditável, alem de uma coreografa incrível.

      Amanhã falo mais , to quase dormindo… fui e voltei de Sampa agora à tarde.
      bjs

      Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:20 PM

  3. Boa tarde, mais pra fim de tarde,
    Belo comentário Marques!
    Estamos esperando um on-the-rocks ou um cowboy bem vindo, lá no Culto de Sophia,hehehe,sempre bem vindo.

    Bela música, eu gosto da deslizada do Ray Lamontagne, enroucada num blue sentido, magoado nesta interpretação de Gnarls Barkley :

    HeHEhEhEhhEE, TocaYo, depois me mostra o email, se voce receber algum, Hehehehe

    Ari,

    Bacana voce por aqui.
    E nem pense que não sabe se fazer entender! Invente palavras… dance, diga o que voce quiser.
    Garanto que agente compreende ehehehe. O impostante é voce se expressar. E isto sempre será bem-vindo.

    Eu lí voce no outro post, a respeito do sorriso da Fy.
    É lindo. …mas voce conhece algum que não seja ?
    beijo
    (tio) Renato

    Comment by Renato — 02/05/2011 @ 7:20 AM

    • Esta eu tb conheço, mto bom ,não?

      Eu gosto dele aqui também : pera :

      bjs

      Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:14 PM

  4. Oi Renato, nenhum. E falei com toda sinceridade. Pessoa sensível,feliz, do bem,como ela, reflete isso no rosto. O nosso corpo é reflexo do que pensamos e sentimos, como mostrou a Sofia no post anterior.

    Comment by Ari — 02/05/2011 @ 8:02 AM

    • Thank you Ari, e é sim, nosso corpo é reflexo do que pensamos e sentimos, como mostrou a Sofia no post anterior.

      bj
      Fy

      Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:16 PM

  5. Bem vindos à uma 2ª chuvosa e seu histérico e dissonante conserto matinal orquestrado pelo miserável e odioso Trânsito Paulista.
    Parabéns, menina, muito bom o violino e o texto.

    1.Concordo com quem disse que a vida sem música não valeria a pena (mesmo tendo aflição ao tamanho do bigode dele),
    Ontem, lendo este excelente comentário do Marques Patrocínio, lembrei destes vídeos muito interessantes pra quem lida com propaganda (locos como yo)e no geral, a todos.

    Se os vídeos não saírem, retoca aí, Fy, são muito legais.

    Tudo isto no imperdível World Science Festival, que recomendo a todos os interessados.

    Uma prévia sobre os apresentadores:

    Bobby McFerrin
    Feríssima, artista musical, não é um ato, é pura invenção espontânea.
    Ele olha ao longo da borda do precipício, reconhece o vazio abaixo, e mergulha de cabeça, impulsionado pelo elemento surpresa.
    Bobby usa ritmos densos, escalas extraordinárias e intervalos complicados que os músicos e educadores têm estudado e dissecado.

    John Schaefer
    é o anfitrião de inovadores da música WNYC / talk show Soundcheck , que apresenta performances ao vivo e entrevistas com uma variedade de clientes.
    Schaefer, Produtor Executivo da programação musical, WNYC Rádio, também acolheu e produziu a série de rádio WNYC New Sounds desde 1982 (que Billboard chamado “O programa de rádio # 1 para a aldeia global”) eo New Sounds série de concertos ao vivo desde 1986.
    Schaefer tem escrito muito sobre música, incluindo o livro New Sounds: Listener’s Guide to New Music (Harper & Row, Nova Iorque, 1987; Virgin Books, London, 1990), the Cambridge Companion to Singing: World Music (Cambridge University Press, U.K., 2000) e o programa de TV Bravo Profile: Bobby McFerrin (Bravo Television, 2003).

    Daniel J. Levitin
    is the James McGill Professor of Psychology and Neurosciences at McGill University, where he holds associate appointments in the Department of Neurology & Neurosurgery, the Faculty of Education, School of Computer Science, and in the Schulich School of Music. He is the author of two best-selling books about music cognition: This Is Your Brain on Music: The Science of a Human Obsession, and The World in Six Songs: How the Musical Brain Created Human Nature.
    Prior to entering academia, Levitin was a record producer and engineer working with artists such as Blue Oyster Cult, Chris Isaak, and Stevie Wonder. As a musician, he has performed with a variety musicians including Mel Tormé, Sting, David Byrne, and Blue Öyster.

    uma introdução:

    Não sabemos muito sobre a interação do cérebro humano com a música.

    As pessoas sabem instintivamente os padrões de som da escala pentatônica?

    Existe um nível básico de conhecimento musical em todos nós, apenas esperando para ser explorado?

    Ou é a escala pentatônica simplesmente tão comum na música ocidental que se tornou entranhado em todas as nossas mentes?

    Uma improvisação notável do gênio Bobby McFerrin utiliza a participação do público para demonstrar o poder da escala pentatônica,

    ou pelo menos a familiaridade do público com ela:

    continua no próximo.

    Comment by João Pedro — 03/05/2011 @ 12:47 AM

  6. continuando:

    A nossa resposta à música hard-wired é culturalmente determinada?

    É uma reação ao ritmo e à melodia universal ou uma reação influenciada pelo ambiente?

    John Schaefer, o cientista Daniel Levitin, eo artista musical Bobby McFerrin

    se envolvem em performances ao vivo e demonstrações transculturais para ilustrar as interações notáveis da música com o cérebro e nossas emoções.

    Aos interessados tem a série inteira no youtube.
    Massa.

    Abraço a todos
    João Pedro.

    Comment by João Pedro — 03/05/2011 @ 1:03 AM

    • João Pedro…. este post é seu.

      Sensacional, genial, seilámaiq pq eu to morrendo de sono!

      Vou postar.
      bj
      Fy
      Super semana.

      Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:06 PM

  7. Caraca, tái um post just for one night, que se transformou num espetáculo pra muitas nights de reflexão e conhecimento!
    Parabéns e parabéns a todos, desde a Fy ao Pedro.

    Meu pitaco ao comentário do Marques, espetacularmente explorador, huahuahua, trazendo de volta reflexões sobre uma das obras que mais me intrigam de Mark Twain.

    Um paradoxo diante de Tom Sawyer, Huckleberry Finn, mas explicável, assim penso eu, diante da depressão profunda, que teve início em 1896 quando sua filha Susy morreu de meningite. A morte de Olivia em 1904 e a de Jean em 24 de dezembro de 1909 apenas aprofundaram a melancolia. Dados da Wikpédia.

    Pouco conhecida, O Estranho Misterioso é uma obra peculiar dentro da produção de Mark Twain.

    Profundamente pessimista, coloca em questão a existência humana como uma aberração cósmica.

    Sua narrativa é impulsionada por um ritmo contraditório que denominamos “satânico”, contrapondo o narrador ao anjo Satan.

    Um procedimento que faz bastante sentido dentro da literatura, pois os opostos são conhecidos por gerar movimento (Deleuze): o contraste impulsiona o andamento,

    como em outras artes, notadamente na pintura e na música.

    O ritmo da leitura, por sua vez, julgamos ser sempre suplementar, o que parece lógico. Quando lemos temos nossa mão conduzida por um “espectro”, uma

    presença/ausência que “sonha conosco”. Num sentido mais pessimista do que o que é aqui proposto, Schopenhauer corrobora: “Ler significa pensar com uma cabeça alheia, em vez de pensar com a própria.” (SCHOPENHAUER, 2006, p.44)

    Salvaguardada a crítica feita pelo pensador alemão à leitura como fármaco (DERRIDA, 2005), julgamos que ler é de fato pensar com o outro, nem bem conosco nem bem distante.

    Ler é, de certa forma, colocar em xeque a certeza da presença.

    De qualquer forma oras, um sonho com um conteúdo satânico é um pesadelo. Diremos que um pesadelo suplementa uma contradição.

    No caso de O Estranho Misterioso, o pesadelo é a contradição da própria existência humana, levada a seu nível máximo.

    “É tudo um sonho – um sonho tolo e grotesco.” (TWAIN, 1992, p. 121).

    A vida humana é vista como o sonho mau de um demiurgo imperfeito.(quase… Platão)

    Isso significa que o autor (também o narrador oral, ou o tradutor e outros tantos ficcionistas) pode ajudar a levar a verdade ao Real por intermédio da linguagem.

    Aqui é possível ligar o autor ao analista, huahuahua, no sentido em que os dois revelam e relevam que a mentira não é o oposto da verdade, mas se inscreve nela.

    Os dois “devolvem” ao “leitor/analisador” a verdade de seu logro na verdade de seu desejo.

    Nesse sentido, pode ser dito que Mark Twain retorna ao leitor que este possui, de fato, tanto Senso Moral quanto Poder, numa exortação ética.

    “SONHE OUTROS SONHOS, E MELHORES!” (TWAIN, 1992, p. 120).

    Esse slogan mesmo poderia ser uma máxima psicanalítica.

    ///
    ///

    Amigo Marques, não resisti:

    beijo a todos
    tio Guz

    Comment by Gustavo — 03/05/2011 @ 1:43 AM

    • Gustavo,

      Eu vou comprar o livro.
      Não lí… mas agora quero ler.
      bj no coração
      Fy

      Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:04 PM

  8. Um beijo especial pra Ari que acabou de ganhar mais um tio.

    beijo a todos
    tio Guz

    Comment by Gustavo — 03/05/2011 @ 1:44 AM

    • Oi, Fy, Tio Guz,Tocayo,todos do Windmills minha pergunta ficou estranha, né. Pessoal, eu que fiz uma confusão gingantesca, mas já deu pra esclarecer tudo com a tua resposta do Tio Guz.
      Bj a todos.

      Comment by Ari — 03/05/2011 @ 5:51 AM

      • Ari! descobri pq vc se identificou com o Wind!

        Bem vinda às minhas confusões!
        bj
        Fy

        Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:03 PM

    • Bj Tio GuSS.HEHEH

      Comment by Ari — 03/05/2011 @ 3:31 PM

  9. Noooossaaa q delícia!

    Nem dá tempo de ler agora, com a atenção que isto tudo merece!

    Eu vou ter que sair agora, mas volto depois pra comentar direitinho.

    bjs e bjs pra todo mundo.

    Fy

    Comment by Fy — 03/05/2011 @ 1:53 AM

  10. Fy,

    Eu nem acredito que voce fez este post tão lindo!

    Minha contribuição foi mínima!

    Me emocionei, como sempre.

    “Really great people make you feel that you, too, can become great.”
    Mark Twain

    BEIJO
    Marianne

    Comment by Marianne — 03/05/2011 @ 6:04 AM

    • Ahahahah: You are Great, sister, so great!
      beijo
      Fy

      Comment by Fy — 03/05/2011 @ 2:01 PM

      • Fy,mesmo que o mundo diga o contrário, a intuição fala mais alto. Um sentimento lindo me trouxe até aqui, continuei para tentar achar respostas, mas, também por me encantar com a tua sensibilidade, inteligência, cultura e meio brava ás vezes heheh, mas juro que não dou bola,sei que foi confusão para todos os lados. E vou indo com a certeza, descoberta por aqui, que “o sentimento”(essas aspas são para identificar, nunca para ofender ou diminuir alguém) está muito feliz;isso é muito bom e que aprendi muito com essa viagem. Beijo no coração de todos vocês.

        Comment by Ari — 03/05/2011 @ 3:30 PM

  11. Muito bacana, Fy.

    É retornante passar por aqui e assistir o espetáculo de criatividade que voce oferece.
    Sei que é perda de tempo recordar maus momentos, mas saiba que me é prazeiroso e ainda reconfortante constatar que luzes brilham simplesmente porque tem brilho. E corvos grasnam simplesmente porque são corvos.

    Sabes do que falo.
    Em tua homenagem, as palavras que ficaram no ar:

    “A voces, eu deixo o sono.
    O Sonho não.
    Este eu mesmo carrego.”
    Paulo Leminski

    passeiporaqui

    Comment by passeiporaqui — 04/05/2011 @ 11:17 AM

  12. Eu te procurei, olhei nos teus olhos com toda sinceridade do mundo.
    Tu tem dúvida da pessoa que sou e do que senti por ti?
    Obrigada por me fazer sentir um nada.

    Comment by Sol — 04/05/2011 @ 9:27 PM

  13. Fy, eu coloquei o vídeo por engano no post anterior.
    abraço
    Alexandre Golaiv

    Comment by Alexandre Golaiv — 05/05/2011 @ 2:50 AM


RSS feed for comments on this post. TrackBack URI

Leave a reply to Renato Cancel reply