windmills by fy

02/06/2011

on the road

Filed under: Uncategorized — Fy @ 9:41 AM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Vodpod videos no longer available.

 

 Assim , na América , quando o sol se põe,

eu me sento no velho e arruinado cais do rio olhando os longos, longos céus acima de Nova Jersey,

e consigo sentir toda aquela terra crua e rude se derramando numa única , inacreditável e elevada vastidão , até a costa oeste ,

e a estrada seguindo em frente . . . 

  todas as pessoas sonhando naquela imensidão ,

e em Iowa eu sei que agora as crianças devem estar chorando na terra onde deixam as crianças chorar ,

.

 

– e você não sabe que Deus é a Ursa Maior ?

 

 

A estrela do entardecer deve estar morrendo e irradiando sua pálida cintilância sobre a pradaria ,

reluzindo pela última vez antes da chegada da noite completa ,

que abençoa a terra , escurece todos os rios , recobre os picos e oculta a última praia  . . .

 

Jack Kerouac

 

 

 

 

Qual é a sua estrada , homem ?

Kerouac

 

 

 Eu sempre digo que  alguns posts ganham  vida , ficam maiores , derivam como rios que nascem de uma fonte .

Quantas idéias , quantos impulsos e prolongamentos acordam os pensamentos tornando-os   flutuantes  ,

deconectando-os   da pressão  constrangedora do coerente .

 

 

On the road … ah ha ha   –  é :  on the road .

E , pra mim , Kerouac era só mais uma . . .  das estrelas das estantes do meu pai .

Ele se foi ,            – e crescer . . .  para alcançá-las ,   era apenas uma das conversas que tínhamos e temos  –

quando nos encontramos  nos sonhos ,  observando o nobre  Saskatchewan murmurando as canções das montanhas  que falam em nós .

 

Quando decidi qual seria minha facul , meu caminho ,  – meu avô, –  … tão . . .  mais alto que eu , alcançou Kerouac bem lá em cima …  na parte mais alta 

e me pediu que não fosse tão depressa…

– melhor , que antes ,  fizesse uma viagem bem grande , sem nenhum  propósito que não o de conhecer , sentir , perceber o mundo sem pre-conceitos que me prevenissem ,

afinal . . .  ,

o que poderia conhecer o grande  Saskatchewan quando ainda era uma gotinha de orvalho ?

O que poderiam ter contado a ele ?   –  que não fosse uma grande surpresa ,  a cada vez que suas correntezas rompiam as tremendas Rochosas ?

 

 

 

 

 

 

 Um dia hei de renascer

numa grande cidade de outro sistema planetário ,

no passado ou no futuro ,

onde uma única montanha de 5 quilômetros de altitude

se recorta no céu azul –

.

 

com toda a compaixão que sinto dentro de mim ,

a única coisa que vou precisar é da Sabedoria da Terra .”

Jack Kerouac

 

 

 

 

Meu avô não é um índio .  … ahahah – [  não ? ]

Mas é  um grande cidadão canadense e um dos maiores homens que já conheci .

E ele leu Kerouac !  , entre as tantas coisas maravilhosas que sempre procurou pelo mundo afora . 

 

 

 

 

 

 E , assimqueassim , já faz algum tempo que eu quero publicar  um texto   da Miriam Waltrick .

A Miriam é repórter e escritora.

Autora do On the Road – since 72  – onde eu já passei horas muito  gostosas , onde me encontrei em vários parágrafos ,  

chorei , dei muita risada – e sobretudo  nesta época , onde a profundidade virou sinônimo de escapismo

e praticamente se lê a mesma coisa em todos os lugares sobre lugares de lugar-nenhum ,

e as mesmas coisas  são sempre  frases mal acabadas  ou delírios desimaginativos e chatos ,

é bem mais que muito bom ler alguem que é , simplesmente  , surpreendente ,  inteligente :  e de verdade .

 

 http://ontheroadsince72.wordpress.com/2010/10/02/contos-e-cronicas-dicas-e-informacoes-memorias-e-confissoes-do-caminho/

 

 

Esnobando um charme pra lá de original em cada um dos posts , On the road , é uma historia  com muitas historias .

 

Verdadeiro , real ,    um flash dos meios–tempos de nossas vidas  >

que é quando  o surpreendente se faz necessário   e as circunstâncias seguras e cômodas deixam  de  responder .

Ah . . . Kerouac   com certeza adoraria ler .

 

 

 

Quando eu lí    EAT PRAY LOVE   da  Elizabeth Gilbert – me lembrei da Míriam, claro – e de Kerouac também – ;

mesmo sem a intenção sabática da escritora – como diz o Zeca Camargo  >  era impossível não relacionar .

 

 

Qualquer pessoa mais inteligente percebe o momento em que  repetir as mesmas fórmulas em busca de harmonia e movimento  em sua vida

não funcionam mais , e  a maioria da vezes que achamos que estamos vivendo em harmonia estamos na verdade bem longe dela ,

 adormecidos por uma rotina que supostamente se encaixa ,

mas cujo único objetivo é desviar nossa atenção para o quanto :  tudo  – por trás dela está errado… ou …  ahahah : emburrecido .

 

 

 

 

 

 

Eu também adorei o filme  … que muitos não gostaram .

Ah …  , mas tem tanto de mim , talvez de voce , da Míriam ou da forma como eu a leio, 

e de  todos aqueles que de repente tem a sorte de  perceber um padrão em suas apostas ,

uma mesmice nos resultados ,  … uma bolinha viciada no mesmo slot  >  

e não se intimidam diante de um looping  arriscado ou uma viagem incrível , seja ela de que forma for . 

Um salto necessário   pra quem já se tocou que está vivo e que não existe resposta nos   1-2-3    das  coluninhas de auto-ajuda  .

 

 

 

Ás vezes . . . a roleta gira com muito mais velocidade  e o atrito gera muito mais dados a escolher do que sua apofenia permite ,  

mesmo trabalhando em overdrive .    Ah … é   a hora de quebrar  regras .

Desviar o circuito ,  não ficar preso no meio  ,  cruzar  armadilhazinhas  conceituais enjoativas  . . .   ,

não se deixar descrever  por uma  mesmice qualquer que encolhe  os modos de ser – de pensar – de agir . . .

descurtir   ídolos emprestados  , razões que nada custam ….  e que nada adicionam .

 

 

 

 

 

 

 

Eu só confio nas pessoas loucas , aquelas que são loucas pra viver ,

loucas para falar , loucas para serem salvas ,

desejosas de tudo ao mesmo tempo ,

que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira ,

mas queimam , queimam , queimam ,

como fabulosas velas amarelas romanas

explodindo como aranhas através das estrelas .

 

Jack  Kerouac

                                                                    

                                                                  

                                                                                                                                                          

 

 

No próximo , um mergulho em uma das aventuras   on the road    da Miriam .

Fy

 

22 Comments »

  1. Eu adorei este filme, Fy.
    Quem dera todos pudessem dispor de um ano para este encontro consigo mesmo.Altamente benéfico, contar com agente, estudar as reações sem ter que explicar, desligar o controle remoto.Tá dentro da minha programação.
    Marília

    Comment by Marília — 02/06/2011 @ 1:22 PM

    • Go ahead be gone with it !
      bj
      Fy

      Comment by Fy — 03/06/2011 @ 10:00 AM

  2. O velho Kerouac…
    Gostei da analogia entre a ideia que a Miriam passa no On the road e a Gilbert.
    Mas são 2 coisas inteligentes, bem observado.
    Outra coisa, “ser de verdade”.
    Também é um dom. Como a Intensidade (aliás voce resplandeceu naquele post!). E é este o ponto que eu quero chegar. A Julia Roberts é uma mulher que pode estar nua e crua em qualquer interpretação.Uma mulher a vontade com o que ela é, isto faz com que suas interpretações sejam inesquecíveis e, pelo menos pra mim, uma referência em qualquer mulher.
    Bom viajei aqui na Julia Roberts, mas voltando pra idéia do post, é claro que uma, duas, dez viagens, quantas forem,fazem bem pra qualquer pessoa. Não há nada melhor pra que paradigmas sejam alterados, estruturas demolidas, perspectivas se transformarem do que um contato real com o mundo.
    Mas, é preciso se educar quanto a isto, porque nem sempre e nem todos tem esta disponibilidade.
    E na verdade, Fy, agente mora, atualmente pelo menos, em um país em que a mentalidade é uma merda. Eu sou sincero, o máximo que se consegue, depois de algumas tentativas frustradas é perceber que o menos difícel é explorar esta mediocridade.
    Volto aí depois
    um beijo
    João Pedro

    Comment by João Pedro — 03/06/2011 @ 1:10 AM

    • Ah, ser de verdade é um dom!

      Abrir os olhos… outro dom….

      E o que vc quiz dizer é q o mundo é dos espertos,

      dos que estão atentos.

      bj
      Fy

      Comment by Fy — 03/06/2011 @ 10:03 AM

  3. Oi pessoal,
    Fy, claro que estes momentos existem, mas eu acho que a forma como voce passa por eles tem a ver com a forma como voce lida com seus medos.
    Eles é que te confinam nesta falsa sensação de comodidade,acompanhada de sufoco e falta de realização crônicos.
    Bjinhos que a manhã tá ***&&¨¨&&**!
    Ju

    Comment by Juliana — 03/06/2011 @ 1:41 AM

    • Ju, às vezes eu acho q algumas pessoas sentem este medo mas não sabem identificar.

      Acho q o q prevalece é esta sensação de sufoco – esta falta de realização crônica…. e pensam q é …. a vida….

      bjs
      Fy

      Comment by Fy — 03/06/2011 @ 10:23 AM

      • Bom Dia num dia que tá lindo, e na época mais gostosa da nossa região. Frio, muito sol, muito céu,e mais aconchego, como voce diz, Fy.

        Voces tocaram num ponto essescial. Medo.
        O medo negativo, bem explicado, aquele que percebido ou não paraliza, bloqueia e reduz.
        Eu me lembrei de uma palestra do James Cameron, na época em que lançou Avatar. Ele iniciou a palestra com frase:

        O fracasso é uma opção, mas o medo não!

        Infelizmente, a grande maioria de nós faz exatamente o oposto: o fracasso ou a falha não são uma opção, mas o medo é.

        Não toleramos o fracasso, mas toleramos o medo.

        Por vezes somos capazes de desprezar as pessoas que fracassam, mas deixamos que o medo interfira no nosso caminho para alcançar os nossos sonhos e desejos.

        E as pessoas muitas vezes se tornam “os fracassados que ninguem percebe…” , “sou fracassado mas ninguem percebe”.

        E estes são os que tem medo, e medo do fracasso.

        Vou tentar o código, porque no Youtube não tem as legendas, caso não de certo o endereço está logo abaixo.
        beijo a todos
        tio Guz

        Comment by Gustavo — 04/06/2011 @ 4:20 AM

  4. Pra quem não gostou do livro, tem este como opção: Beber, Jogar, Foder – Andrew Gottlieb – que é muito engraçado. Vale levar em qualquer trip.
    Abraço,

    Comment by Rodrigo — 03/06/2011 @ 1:43 AM

    • Eu não lí Rodrigo, mas já ouvi falar, e pelas críticas deve ser mto bom.
      bj
      Fy

      Comment by Fy — 03/06/2011 @ 10:24 AM

  5. Voltei, esqueci de dizer que um dos melhores momentos do filme é esta gargalhada que ela dá para o bilau do idiota !
    kuakukaukauakau

    Comment by Juliana — 03/06/2011 @ 1:48 AM

  6. Sob o Sol da Toscana é levemente baseado nas experiências reais de Frances Mayes,autora do livro que o originou.

    Eu não me atreveria a dizer que ‘Sob o Sol de Toscana’ é apenas um romance. Nem diria que ele é um drama. Acho essa palavra muito pesada. Digo que ele é um equilíbrio muito conveniente entre os dois, misturando até um pouco de comédia inteligente.

    Trata-se da história de Frances, interpretada por Diane Lane (Infidelidade, A Casa de Vidro). Ela é uma professora de Letras, que descobre uma costumeira infidelidade do marido com uma aluna, de maneira bem inusitada. Pior que a notícia são as conseqüências. O marido, que vivia às custas da esposa, requere uma pensão e consegue levar quase tudo que Frances tinha em termos materiais, inclusive a casa que sua mãe havia lhe dado.

    Arrasada, ela se muda para um condomínio pequeno, onde convive com uns vizinhos bem melancólicos, a maioria vítima de divórcios também. Sua melhor amiga, Patti, está grávida e desiste de fazer uma viagem romântica pelo sul da Itália, decidindo dar as passagens para Frances. À princípio, Frances recusa, mas ao perceber que sua vida não mostra nem sinal de melhoras… Por quê não?

    A partir daí, o filme fica melhor ainda. Frances acaba indo em uma excursão gay e em um dos trajetos, acha uma casa antiga, em Toscana. Impulsivamente, resolve comprá-la. Sim, resolveu mudar-se dos EUA para o aconchegante interior italiano. E nem teve tanto trabalho: seu marido ficou com quase tudo que ela tinha!
    A restauração da casa já é o ponto de partida para as surpresas.

    Frances mal falava italiano e era uma completa estranha ali. Por sorte, o agente imobiliário a ajuda nos piores momentos, como na escolha dos construtores que iriam ajuda-la com a casa. Cada um mais figura que o outro!

    Com o passar do tempo, ela vai fazendo amizades. E são essas amizades que desenrolam as melhores partes do filme. O modo como as relações são mostradas nos faz esquecer aquela pasteurização comum dos filmes americanos. Você se sente tão à vontade que tem vontade de ir comprar uma casa no interior da Itália também!

    E não pense que a história toda se passa apenas com Frances como centro das atenções. A história trás amores proibidos, tradições familiares, decepções amorosas, frustrações… Além de todo o drama de Frances, que tem que lidar com a solidão e a coragem de recomeçar a vida.

    Óbvio, não poderia acabar o filme sem uma história de amor com Frances, uma mulher bastante insegura no começo! Mas, graças a sua amiga Katherine, interpretada por Lindsay Duncan (Oliver Twist), ela consegue se soltar e ainda se envolver com um galã italiano, Marcello. Agora, eu não vou contar as melhores partes. Assista ao filme se você quiser saber! Garanto que não vai se arrepender.

    As paisagens são lindas, realmente um descanso para os olhos. Os personagens são apaixonantes, assim como a história é envolvente e nos dá a sensação de identificação com muitas emoções.

    Quase o mesmo enredo, mesma proposta, mas eu gostei mais.
    BEIJO
    Marianne

    Comment by Marianne — 03/06/2011 @ 3:47 AM

    • Marianne, vou assistir. Pelo Marcello > já vale o filme!
      bjs
      Fy

      Comment by Fy — 03/06/2011 @ 10:25 AM

  7. Nossa acabei de achar meu post MERCURIO EXU no twiter de um cara incrível !

    Ah…. fiquei emocionada!

    Olha que demais o site dele :

    http://saturnalia.com.br/

    Touro é Baco engarrafado.

    Today:

    02 a 16 de junho > mercúrio aprontação

    Por Acuio | Publicado:2 de junho de 2011

    Lua em Gêmeos, hoje.Lua em Câncer, a chuvosa, amanhã. Lua Nova, criança, bebê. Hoje Mercúrio ingressa Gêmeos, seu domicílio, perto das 17h ( horário de Brasília). Mercúrio voa pelo signo de Gêmeos até dia 16. Estimula a socialização, a comunicação, o senso de humor e os negócios. Mercúrio em Gêmeos é Saci, então espere aprontação, pegadinhas, “mentiras”. Tenha senso de humor. Está aberto a temporada de Mercúrio em Gêmeos. Io!

    —————————

    Vale a pena ir até lá :

    http://saturnalia.com.br/

    E ele me postou aqui :

    http://www.tweetdeck.com/twitter/ACUIO/~vrr0g

    O meu mercúrio tá estourando de clicada!

    [ mas tá bonito…. não tá não ? ]

    bj
    Fy

    Comment by Fy — 03/06/2011 @ 4:05 AM

  8. Estou lendo vcs – vou almoçar e de tarde respondo, acho que vou estar mais tranquila !!!!!!!

    Acabei de esvaziar minha mesa !!!!! UaU > qto trabalho!
    bjs e bjs

    Fy

    Comment by Fy — 03/06/2011 @ 4:09 AM

  9. e não se intimidam diante de um looping arriscado ou uma viagem incrível , seja ela de que forma for . Ganhei o dia com essa frase.
    Esse blog é tudo de bom !

    Comment by JL — 03/06/2011 @ 9:40 AM

    • Welcome aboard!

      É nosso.

      Bjs
      Fy

      Comment by Fy — 03/06/2011 @ 10:35 AM

  10. Caramba Fy! Venho aqui pra te visitar e me deparo com um post intitulado on the road? hahahahahah Que bom que gostastes das crônicas. Mas Jack Kerouac é impagável, não concorda?
    Engraçado também é que, quando li Eat, Pray and Love (a essas alturas, já tinha chegado no Brasil), rapidinho consegui me colocar no lugar da autora. Deu uma saudade… aiai
    Mas o mais interessante deste teu post é que ele veio a coincidir com uma decisão que tomei há umas duas semanas atrás. Acho que Brasil já deu o que tinha que dar e estou louquinha para colocar o pé on the road again. Espero que dentro de mais um ano, no máximo, eu possa estar voltando para Londres. Sei lá… às vezes acho que sou daquele tipo que não vai parar nunca (ou, pelo menos, não tão cedo) pelo simples prazer de estar o tempo todo em movimento. Ou talvez ainda não tenha conseguido encontrar o que procuro (opinião da maioria hehe). Vai saber…
    Até a próxima Fy!
    Beijão
    Miriam Waltrick

    Comment by Miriam Waltrick — 04/06/2011 @ 9:44 AM

    • pra Míriam :

      Marina Colasanti: “Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão…”

      alguns conseguem,
      outros não.

      beijo, Míriam
      TocaYo

      Comment by TocaYo — 06/06/2011 @ 12:30 AM

    • Aloha Míriam !

      Deve estar um friiiio por aí !

      Nem fale, Kerouac é impagável sim. até melhorei o post -ahahah – e… melhorei da gripe … e ele merece mto mais …. do q eu com gripe!

      Eu nem preciso dizer o qto gosto do teu On the Road. E bem que concordo, bem triste : q o Br não tem mais o q dar.

      Nós por aqui tb estamos nos firmando no propósito de voltar.

      Todo mundo se agitando, se preparando, pq prefere , no mínimo…. criar os filhos em outro lugar .

      O tempo de se organizar bate mais ou menos com o teu.

      Mas agente vai mantendo contato.

      Com certeza.
      bjs
      Fy

      Comment by Fy — 06/06/2011 @ 11:15 AM

  11. Oi pessoal, oi Míriam, eu vim consertar um comentário que eu coloquei no lugar errado. Tô ficando véio…
    Fy apaga depois pq até sugere que eu sou a favos dos “pexe” colocado no post onde está.

    Copiando:

    Há um ditado que diz: “A única coisa constante na vida é a mudança.”

    A maioria das pessoas acredita que isto é verdade e as que não acreditam, empacam.
    À medida que avançamos com a nossa vida, as pessoas que conhecemos, as coisas que vemos, e as emoções que sentimos nunca permanecem as mesmas. Impreterivelmente, as pessoas que conhecemos hoje, não serão o mesmo amanhã por causa do simples fato de que elas cresceram e ficaram um dia mais velhas, as coisas que conquistamos, que adquirimos ou que ajudamos a construir podem ser retiradas apenas num piscar de olhos. Até mesmo as nossas emoções são muitas das vezes imprevisíveis. Aquilo que sentimos exatamente de uma determinada forma hoje, muito provavelmente não poderá ser sentida da mesma forma novamente. Neste mundo confuso, nada é permanente a não ser a própria mudança.
    Ou voce acompanha a melodia, ou sai do ritmo.

    Talvez isto faça desta experiência que é a vida, algo tão interessante ou o “mais” interessante.

    beijo
    (tio) Renato

    Comment by Renato — 04/06/2011 @ 11:21 PM

  12. AaaaaH adoro ler quando voce escreve com o coração.
    De longe se consegue perceber quem, o que ou como as tintas se misturaram nesta epifania zigunzada entre a tinhosidade manhosa de um deslizar cheyenne, uma afetação cadenciada by british scholl, uma coca-cola pagã temperando o chá das 5,deslizando em 5th Avenue a ginga mais brasileira que este mar poderia desenhar.
    Sentar, e ler tudo isto assim, cruzando os mapas de um mundo meu.pra lá e pra cá. é muito bom.

    beijo menina.
    TocaYo

    Comment by TocaYo — 07/06/2011 @ 1:56 AM

  13. Êhe, Cayto!
    Que coisa mais bonita! Aloha!

    Fico até meio sem graça de escrever alguma coisa, depois desta beleza toda.

    Então, um pouco mais de Kerouac:

    “Aqui estão os loucos . Os desajustados . Os rebeldes . Os criadores de caso . Os pinos redondos nos buracos quadrados . Aqueles que vêem as coisas de forma diferente . Eles não curtem regras . E não respeitam o status quo . Você pode citá-los , discordar deles , glorificá-los ou caluniá-los . Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los . Porque eles mudam as coisas . Empurram a raça humana para a frente . E , enquanto alguns os vêem como loucos , nós os vemos como geniais . Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo , são as que o mudam .”

    E vamo lá, pra uma semana que começou tão cheia de poesia. E com este retrato tão magnificamente “tirado”.

    beijo a todos
    tio Guz

    Comment by Gustavo — 07/06/2011 @ 4:19 AM


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